Regras da Cadeia

Imagine que você tem uma função z, e ela depende de uma variável x. Só que, por sua vez, x também depende de outra variável, que é y. Ou seja, z é afetado por x, e x é afetado por y — logo, z também depende de y, mesmo que de forma indireta.

É aí que entra a regra da cadeia: ela nos ajuda a entender como uma mudança em y influencia z, passando por x no caminho. Esse tipo de raciocínio é comum quando lidamos com funções compostas, ou seja, funções dentro de funções.

Um Exemplo Prático

Suponha que você tenha:

Você quer saber: “Se eu mudar um pouquinho o valor de y, o que acontece com z?”

A resposta é dada pela regra da cadeia:

zy=zxxy

Esse cálculo diz que você precisa ver:

  1. Quanto z muda em relação a x (zx), e
  2. Quanto x muda em relação a y (xy)

Multiplicando essas duas coisas, você obtém quanto z muda em relação a y.


Fórmula Específica

A fórmula:

zy=fxfy

parece diferente, mas ela aparece em casos bem específicos. Ela sugere que a relação entre x e y é tal que a mudança em um “anula” a do outro, mantendo z constante — por isso o sinal de menos.

Isso acontece, por exemplo, em situações onde você tem uma equação implícita (tipo f(x,y)=c, com c constante). Nesses casos, z não está explicitamente definido como função de x e y, mas mesmo assim é possível deduzir como uma variável afeta a outra.